Pular para o conteúdo principal

O Guia dos Motoqueiros das Galáxias

Estou escrevendo este post do ponto de ônibus. Cê veja o que é a tecnologia...
Hoje começam as aulas de moto. Eu já tinha esquecido que iria fazer moto também. Eu acho moto um veículo meio perigoso, mas decidi aproveitar.

<parenteses mode on>
Estou escutando Rodolfo Abrantes. Ele era dos Raimundos, até que Deus o chamou como missionário e importou que ele se convertesse. Eu li um pouco do testemunho dele na revista Rolling Stone, enquanto estava na Biblioteca Pública esperando motorista. Era umas três ou cinco páginas e achei bem interessante ter coisa de crente no meio de uma revista secular de música.

<parenteses mode off>
Enfim, é bom escutar um roquezinho quando de acorda às cinco e meia da manhã.
Agora tirei os fones de ouvido porque chegou mais gente no ponto (e eu não me sinto muito a vontade com os fones, parece falta de educação). Chegou o ônibus.
Posso escolher o lugar em meio a meia dúzia de sonolentos, e até consigo digitar graças ao asfalto da Prefa (oh yeah).
A mulher disse que é na avenida Santa Catarina. Como bom nerd, dei uma olhada no Google Maps. Já estamos chegando no terminal, vou pegar o Santa Catarina.
Achei estranho só eu entrar no ônibus e este com as luzes apagadas. Logo um cobrador me chamou a atenção e disse que iria trocar de carro.
É possível ler o sono nos rostos das pessoas. Fico imaginando, que tipo de gente está às 6:30 da manhã no terminal? Talvez professoras? A gente conhece as professoras porque sempre arrumam assunto para puxar com alguém.
O ônibus passou direto na curva da morte. Devia ter descido antes da rótula. Agora estamos na... Zona? H
aha, que engraçado. O motorista parou o ônibus por uns cinco minutos. Agora eu sei que vou me atrasar. Ele tocou um pedaço de "Aquela dos olhos negros..." no celular, esperou um pouco e continuou o percurso. De certo a paradinha fazia parte...
Passamos o Santa Clara. Aqui eu já conheço, é caminho para o Novo Milênio.
Tive que fazer a volta pelo São Luís, Santa Catarina, Araucária, Centenário. Entre os passageiros que subiam, tinha até um carinha que fez parte do filme do João Amorim, Jango Bravo (que dizia "Mas o senhor nem pagou a cachaça!").
Desci no ponto do cemitério. Tive que andar um trechinho a pé e cheguei com meia hora de atraso.


Andar de moto é fascinante. Mas é mais difícil do que parece. Hoje fiquei dando voltinhas na pista, e aprendi a frear também. O mais difícil é arrancar a moto, precisa ter muito cuidado com a embreagem.

Enfim, é legal. Amanhã tem mais. Mal posso esperar.

Comentários

  1. Poxa, o bom te ter largado o facebook é fazer posts como esse né? Que massa... hahaha

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Puxa Ana, fico feliz de você ter lido.
      De fato, blogs são bem mais empolgantes, e te dá uma liberdade maior. Gostaria que todos tivessem um.

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Correio Lageano andou assistindo meu poop video do João Amorim

Estava fazendo uma pesquisa para ver se meu primeiro e único poop no Youtube estava famoso mesmo. O vídeo se chama YTPBR João Amorim - Jango Bocha . Só que o nome do filme original é Jango Bravo . Qual não foi minha surpresa, quando encontro, entre os resultados, uma página que faz uma espécie de homenagem ao mestre do cinema regional, e, na filmografia do cineasta, o filme "Jango Bocha". Só que este é o nome do meu  vídeo, não o filme original (que se chama Jango Bravo ). Hahahaha... Que massa. Não haveria outra forma deles se confundirem. Com certeza andaram vendo meu vídeo... Parece que o meu vídeo está ficando famoso. Além de que, já alguns fãs e poopers pediram para eu postar o filme original algumas vezes. Obs.: O poop não ficou bom. Enfim, só existe este com este filme. Matéria do CL (por Suzani Rovaris):  http://www.clmais.com.br/variedades/64224/lenda-do-cinema-catarinense-transforma-cotidiano-em-filme Bem, como eu já havia dito uma vez, Youtu...

O Grupo de Louvor do CEI do Novo Milênio

Comecei a frequentar o CEI (Centro de Evangelização Integrada) já faz algum tempo, uns cinco anos. Não muito depois de começar a frequentar no centro de Lages, na rua Manoel Thiago de Castro, fui convidado a participar da congregação do bairro Novo Milênio. Para quem não conhece, o Novo Milênio é um bairro afastado do centro, que fica para trás do Santa Catarina, onde o vento faz a curva . É um bairro pequeno e de classe baixa. Eu nunca tinha ouvido falar desse bairro antes de ir lá. Ao chegar lá, me deparei com uma igreja pequena a qual tinha a frente rebocada e sem pintura, e, por dentro, tijolos à vista. Era uma construção sem acabamento. Lá não havia nada que chamasse a atenção, mas foi lá que pude sentir o poder de Deus de uma maneira muito especial. Vi um povo que glorificava o Senhor com vontade, e com muita sede de conhecê-lo melhor. Realmente foi algo muito marcante na minha vida. Quero deixar claro que não falo isso no sentido de pregar religião para ninguém. Eu ...

Real Viver

 Eu não sei se já escrevi sobre Real Viver. É um grupo de música evangélica que gravou uns discos na década de 80 etc. Eu não lembro mais como descobri Real Viver. Mas tem alguma coisa neles que me interessa. Muito. Hoje estava lembrando e escutando o primeiro álbum e lembrando que eles fazem, de alguma forma, parte da minha jornada. Não sei dizer, bem ao certo, o porquê. Afinal, a música deles é de outro tempo. As condições de gravação em estúdio não eram muito boas (ao menos, comparadas com qualquer música que seja lançada hoje), e, francamente, as vozes não eram tão afinadas. Contudo, eu vejo algo neles que também há em mim. Jesus, claro. Mas além disso, eu sinto uma vontade de transmitir Jesus de uma forma moderna e contextualizada com a cultura da época. Eles disponibilizam em seu site as músicas, para ouvir e, inclusive, fazer o download. Aqui está o site deles:  http://www.realviver.com.br/